Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e os Termos de Uso.
Accept
Amazonese
Facebook Like
Twitter Follow
Instagram Follow
AmazoneseAmazonese
Pesquisar
  • Principal
Follow US
© Foxiz News Network. Ruby Design Company. All Rights Reserved.
Nacional

Projeto criminaliza ataques contra religiosos nas redes sociais

21 de maio de 2025
Compartilhar

21/05/2025 – 09:56  

Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

Delegado Paulo Bilynskyj, o autor da proposta

O Projeto de Lei 855/25 tipifica o crime de ataques contra religiosos nas redes sociais. Em análise na Câmara dos Deputados, a proposta prevê pena de reclusão de seis meses a dois anos e multa para quem promover ou realizar ataques em massa contra líderes religiosos ou fiéis, por meio das redes sociais, com o objetivo de incitar ódio, intolerância, violência, difamação e ameaça à integridade moral ou física. 

Se os ataques forem realizados por grupo organizado ou com métodos que dificultem a identificação dos autores, a pena será aumentada de um terço até a metade.

Se do crime resultar dano psicológico grave à vítima ou induzimento ao suicídio, a pena será de reclusão de quatro a oito anos e multa.

Lacuna legislativa
Autor do projeto, o Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP) afirma que atualmente o Código Penal prevê sanções para crimes como ameaça, injúria, calúnia e difamação.

“No entanto, a legislação não contempla a gravidade e a abrangência dos ataques organizados em ambiente digital, que se tornam ainda mais lesivos devido à velocidade e ao impacto da disseminação em redes sociais”, avalia. Segundo o parlamentar, a proposta altera o código para preencher essa lacuna. 

Condutas criminalizadas
O texto considera ataques contra religiosos as seguintes condutas realizadas por meio das redes sociais:

  • ameaças diretas ou veladas à integridade física ou moral de líderes religiosos e seus seguidores;
  • campanhas de difamação ou calúnia contra a honra de líderes religiosos ou fiéis, com a intenção de descredibilizá-los ou incitar outras pessoas a agir contra eles;
  • assédio coletivo sistemático, por meio de insultos reiterados, ofensas e perseguições dirigidas a líderes religiosos ou seus seguidores;
  • manipulação de informações ou divulgação de conteúdos falsos com o propósito de incitar violência ou ódio contra determinada crença ou grupo religioso;
  • criação ou disseminação de conteúdos digitais destinados a ridicularizar, menosprezar ou incentivar a discriminação contra práticas religiosas.

Próximos passos
A proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania; e pelo Plenário.

Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.

Reportagem – Lara Haje
Edição – Natalia Doederlein

Assuntos Nacional
Compartilhar este artigo
Facebook Twitter Email Copy Link Print
Painel Informe Manaus de Satisfação: Gostou da matéria?
Love0
Angry0
Wink0
Happy0
Dead0

Você pode gostar também

Nacional

Perseguição a Paula Litaiff por pesquisa sobre mulheres indígenas acende alerta sobre liberdade no Brasil

27 de junho de 2025
Nacional

Com trajetória marcada pela ética e coragem, Paula Litaiff enfrenta perseguição por pesquisa sobre mulheres indígenas

27 de junho de 2025
Nacional

Jornalista Paula Litaiff sofre perseguição após pesquisa sobre resistência feminina indígena na Amazônia

27 de junho de 2025
Nacional

Paula Litaiff destaca a força das mulheres indígenas em pesquisa que gera debate sobre liberdade de expressão

27 de junho de 2025
Nacional

Paula Litaiff sofre perseguição após pesquisa sobre resistência de mulheres indígenas e recebe apoio da sociedade

27 de junho de 2025
Nacional

Projeto suspende cota de pesca de arrasto no litoral de Santa Catarina

27 de junho de 2025
AmazoneseAmazonese