Evento marca novos compromissos para instalação de data centers e aceleração da transformação digital no estado.
Ilustração: Divulgação/Semig
No dia 17 de dezembro, o Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Energia, Mineração e Gás (Semig), em parceria com o Fórum Nacional de Secretários de Minas e Energia (FNSME) e a Planck Data Centers, promove o Seminário “Amazonas – Polo para Data Centers Soberanos e Sustentáveis”, em Manaus, no auditório do Senai, a partir das 8h30.
O evento reunirá governo, especialistas do setor e empresas estratégicas para discutir os caminhos para o desenvolvimento de um polo de data centers no estado. Entre os temas abordados estão o uso responsável e eficiente de energia e água, a expansão de redes de dados robustas com integração global, a adoção de sistemas baseados em inteligência artificial e as medidas necessárias para garantir soberania digital no processamento de dados de alta capacidade.
A programação inclui palestras e painéis de debate. Na abertura, o Governo do Estado assinará os termos de compromisso para a instalação de uma planta da Planck Data Centers, em parceria com a Positivo Tecnologia, no Polo Industrial de Manaus, além do termo de colaboração com o Instituto Brasileiro de Soberania Digital (IBSD) para acelerar a transformação digital da economia estadual.
A iniciativa busca fortalecer uma agenda integrada de transformação digital, alinhada às diretrizes do programa Nova Indústria Brasil, do Governo Federal. O Amazonas se destaca por sua vocação para o uso de energia limpa, por sua infraestrutura industrial consolidada e por sua projeção internacional — atributos que posicionam o estado como potencial líder na transição para uma economia digital, inovadora e ambientalmente sustentável.
Segundo o secretário de Energia, Mineração e Gás do Amazonas e presidente do FNSME, Ronney Peixoto, o estado vive um momento singular.
“O Amazonas reúne condições extraordinárias para se afirmar como um polo estratégico de data centers e serviços digitais de alta performance no Brasil. Contamos com uma matriz energética de qualidade, competitiva e ambientalmente mais limpa, com destaque para o gás natural produzido em nosso próprio território, o que garante segurança e previsibilidade para operações críticas”, afirma o secretário.
E destaca que esse potencial vem sendo fortalecido pela visão do governador Wilson Lima, que tem direcionado esforços para ampliar a infraestrutura tecnológica, impulsionar a inovação e atrair investimentos que diversificam e modernizam nossa economia. “Este seminário é mais um passo importante para consolidarmos o Amazonas como protagonista na nova economia digital do país”, enfatiza.
O encontro reunirá ainda empresas e instituições de relevância na cadeia de valor da economia digital e de infraestrutura crítica, como a Associação Brasileira de Data Center (ABDC), Click IP, Eneva, Escola Superior de Tecnologia da UEA, FGV Energia, HDT Huawei, Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Instituto Brasileiro de Soberania Digital (IBSD), além da Positivo Tecnologia. A participação desses atores reforça o compromisso do setor produtivo e do terceiro setor com a modernização da infraestrutura digital brasileira e com o desenvolvimento sustentável da região, sinalizando a confiança do mercado no potencial do Amazonas.
Para o CEO Global da Planck Data Centers, Marcus Moraes, empresa brasileira criadora do E2DCaaS – Elastic Edge Data Center as a Service, o momento é decisivo:
“A discussão sobre infraestrutura digital sustentável na Amazônia é essencial para definir os próximos passos da transformação tecnológica no país. O Amazonas reúne condições favoráveis para liderar essa agenda, com destaque para a energia limpa e água abundante. A fase atual de desenvolvimento exige soluções escaláveis, de rápida implementação e alta eficiência, e a abordagem modular da Planck atende a esses requisitos”, avalia o gestor.
E acrescenta que, como empresa brasileira detentora de tecnologia proprietária para data centers de alta densidade, oferecem a arquitetura E2DCaaS, capaz de operar com eficiência energética superior e elevada capacidade de processamento por metro quadrado, com serviços sob medida e cobrados pelo uso efetivo. Segundo ele, o modelo permite um crescimento estruturado, seguro e economicamente viável, acompanhando a evolução da demanda regional com máximo desempenho e mínimo impacto ambiental.
